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ABNT/CEE-089 –NANOTECNOLOGIA

Âmbito de atuação

Normalização no campo de nanotecnologias incluindo:

  • entendimento e controle de matérias e processos em escala nanométrica, tipicamente, mas não exclusivamente, abaixo de 100 nanometros, em uma ou mais dimensões onde o surgimento de fenômenos dependentes do tamanho usualmente propicia novas aplicações;
  • utilização das propriedades de materiais em escala nanométrica que diferem das propriedades dos átomos individuais, moléculas e matéria (bulk matter) para criar melhores materiais, dispositivos e sistemas que explorem estas novas propriedades.

No que concerne à terminologia e nomenclatura; metrologia e instrumentação, incluindo especificações para materiais de referência; métodos de ensaio; modelagem e simulações; e práticas de saúde, segurança e meio-ambiente com embasamento científico.

A ABNT/CEE-089 é espelho do ISO/TC 229 – Nanotechnologies

Criação

  • A ABNT/CEE-089 foi aprovada pelo Conselho Técnico em Junho de 2007, reativada em 2011 e depois em 2015, mantendo apenas o acompanhamento internacional;
  • Em 2021, os trabalhos da comissão foram retomados, em reunião realizada em Fevereiro de 2021, com a adoção de 10 documentos ISO, em desenvolvimento;
  • A Comissão de Estudo contém aproximadamente 100 participantes, onde participam entidades como Inmetro, Gerdau Graphene, Fundacentro, SENAI, Universidade de Caxias do Sul (UCS), ABIMAQ, Embrapa, CTNano, entre outras.

Estrutura

  • A Comissão de Estudo decidiu criar grupos de trabalho espelho para as adoções das Normas internacionais do ISO/TC 229, conforme estrutura a seguir:
    • GT 1 – Terminologia e nomenclatura;
    • GT 2 – Medição e caracterização;
    • GT 3 – Saúde, Segurança e Meio Ambiente;
    • GT 4 – Materiais bidimensionais.

Normalização Internacional

  • Liderança do ISO/TC 229 – Nanotechnologies
    • Secretariat: BSI
    • Committee Manager: Mr David Michael;
    • Chairsperson: Denis Koltsov;
  • Criada em 2005;
  • A primeira reunião plenária aconteceu em novembro de 2005, em Londres;
  • Atualmente é composto por 38 países participando ativamente e 19 países observadores.
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Principais benefícios da Nanotecnologia

  • Desenvolvimento de materiais com propriedades aprimoradas, podendo ser mais leves, duráveis, ou resistentes;
  • Desenvolvimento de novos produtos baseados em materiais avançados;
  • Aumento na segurança e eficácia de medicamentos;
  • Redução de custos de processos industriais por meio de materiais inteligentes;
  • Desenvolvimento de produtos mais sustentáveis, devido ao menor necessidade de consumo de matérias-primas e a maior eficiência dos produtos finais desenvolvidos;
  • Promove a eficiência em processos e produtividade na aplicação e manufatura;
  • Promove a eficácia como reforçador de performance de produtos com a redução de escala.

Importância das Normas Internacionais em elaboração

A normalização irá:

  • facilitar o diálogo e a comunicação entre os diferentes atores nos níveis nacional, regional, internacional ou através de ferramentas compartilhadas de diálogo e comunicação;
  • facilitar trocas e feedback sobre experiências entre as diferentes coletividades;
  • aumentar a segurança do consumidor de produto contendo nanotecnologias, assim como proteção do meio-ambiente e da saúde do trabalhador na cadeia de produção envolvendo nanotecnologias;
  • garantir a validade de resultados de calibração e ensaio de nanomateriais, melhorando a qualidade dos produtos e competitividade da indústria;
  • Permite a padronização de conceitos e procedimentos relacionados à nanotecnologia, facilitando o intercâmbio de informações entre empresas e países;
  • Permite a disseminação de conhecimento e tecnologias existentes nas normas internacionais;
  • Servem de suporte técnico ao desenvolvimento e comercialização de produtos baseados na nanotecnologia;
  • Aumenta a credibilidade e segurança no uso da nanotecnologia;
  • Assegurar normalização, controle e inspeção de produtos contendo nanotecnologia;
  • Permitir que a indústria brasileira tenha acesso aos mercados externos com produtos certificados internacionalmente;
  • Garantir que o mercado brasileiro receba importações que atendam os requisitos mínimos;
  • Levar as eventuais peculiaridades e interesses brasileiros a serem discutidos na normalização desta importante tecnologia, transversal e estruturante, em muitas áreas da indústria.

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